Paulo Gustavo prepara novo programa

on segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Programa ‘220 Volts’ é líder de audiência no Multishow | Foto: Divulgação

Não faz muito tempo, Paulo Gustavo decidiu dar uma bolsa de presente para a mãe, Dona Déa. Ela recusou. “Falei: ‘Deixa de bobeira, devo a você tudo o que estou ganhando’”, conta ele. Natural para qualquer ‘filho coruja’, a cortesia do humorista temporquês a mais. Primeiro, por ter sido ela a inspiração para a personagem Dona Hermínia, do espetáculo ‘Minha Mãe É Uma Peça’ — que chega às telonas no dia 28 de junho. E foi o sucesso nos palcos que lhe abriu portas na TV: além do ‘220 Volts’, vem aí um novo programa — também no Multishow — que acompanhará sua turnê no teatro pelo Brasil.

“Vai ser tipo um ‘Na Cama Com Madonna’. Ou na cama com Paulo Gustavo”, diverte-se, em referência ao documentário que mostrou, no início da década de 90, a vida da popstar. “Vamos viajar por 13 cidades, com filmagens no avião, nos bastidores... Vai ao ar no fim do ano”, antecipa ele, que tem contrato até o fim de 2014 com a emissora. E está com moral. “O ‘220 Volts’ é a maior audiência dos últimos dez anos do canal. Estamos muito felizes”, comemora.
Ele revela que já foi sondado pela TV aberta, tendo sido inclusive convidado para a minissérie ‘Gabriela’, da Globo. “Estou muito atarefado. Mas, quando eu tiver um tempo, com certeza pode pintar alguma coisa. Me chamaram, por exemplo, para fazer ‘Tapas e Beijos’. Mas o ‘220 Volts’ também passa às 22h30. O público ficaria dividido. Conheço alguns produtores da Globo, e a gente pensa e desiste. Não sobraria tempo. Também já conversei com a Record sobre um programa de comédia, mas no momento é inviável. Não posso querer fazer tudo ao mesmo tempo”.
Se não faz, pelo menos tenta. Com teatro e TV no currículo, agora chega ao cinema com ‘Minha Mãe É Uma Peça’. “Vai ser a consagração de Dona Hermínia. Já vi o primeiro corte e fiquei muito contente com o resultado. O filme não tem um manualzinho de cinema, com início, meio e fim. Ele traz recortes da vida de Dona Hermínia. Tem umas 500 cenas engraçadas”, ele exagera.
AVENIDA DE RISADAS

No teatro, Paulo Gustavo entra na pele de Dona Hermínia às terças e quartas-feiras, no Oi Casa Grande. “Ela é uma personagem carismática, comum entre as famílias brasileiras. Todo mundo tem mãe, tia ou avó que se parece com a mulher que eu levo ao palco. Minha mãe é uma pessoa muito engraçada, tem um jeito agitado que dá pano para manga”, diz ele, que mora com Dona Déa até hoje. Ela, aliás, é figura carimbada na plateia. “Ela já foi ao teatro umas 700 vezes. Na reestreia, semana passada, levou um monte de amigas. E é exibida: acena, manda beijo (risos)”, conta ele.
Apesar de a agenda estar tão agitada, de uma coisa Paulo Gustavo não abre mão: a folia da Festa do Momo. “Vou ser a rainha de bateria da Mangueira. Não! É brincadeira!”, gargalha. Ele já tem presença garantida em camarotes em Salvador e na Sapucaí. Depois, como ninguém é de ferro, curtirá o Carnaval de rua. “Vou me divertir nos bloquinhos”.
Reportagem de Rodrigo Cabral

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